domingo, 1 de fevereiro de 2009

Heróis e vilões

“No sexto dia Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Agora depende de nós entendermos isso tudo. O certo, o errado, o bem, o mal.
Em cada um de nós está a capacidade para decidir o que move nossas ações. Então, o que é isso que faz alguns escolherem a abnegação, a necessidade de se devotarem a algo maior, enquanto outras pessoas só conhecem seus próprios interesses? Isolando eles num mundo que eles mesmos criam.
Alguns buscam o amor, mesmo que não seja correspondido, enquanto outros são movidos pelo medo e a traição. Há aqueles que vêem suas escolhas como prova obscura da ausência de Deus, enquanto outros seguem pela vereda do destino nobre.
Mas no final, o bem, o mal, o certo ou o errado, o que escolhemos nunca é o que realmente precisamos, pois essa é a brincadeira cósmica final.
Há o bem e há o mal.
Certo e errado.
Heróis e vilões.
E se formos abençoados com bom senso, então há vislumbres entre as fendas nas quais os feixes de luz atravessam. Esperamos em silêncio por essas horas, quando a razão prevalece, quando a existência insignificante entra em foco e nosso propósito se apresenta. Se tivermos a força de ser honestos, então o que encontraremos nos encarando é o nosso próprio reflexo colhendo o testemunho da dualidade da vida, que cada um de nós é capaz de estar na escuridão e luz do bem e do mal, ou ambos... de todos.
E o destino enquanto marcha em nossa direção, pode ser direcionado pelas escolhas que tomamos, pelo amor que guardamos e promessas que mantemos.”

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